Editorial | A Vez do Oeste

A entrada de Gelson Merisio como pré-candidato a governador, com lançamento amanhã, abre uma brecha para entender que o futuro da região Oeste é, a partir desta iniciativa, um celeiro de produção de governadores.

O que se quer dizer com isso? Que o deputado estadual, também presidente de PSD/SC, abre uma porta para que os demais, que assim desejam, possam seguir na mesma direção.

O que é ser porta, é também escola. Vai incentivar outros a seguirem na mesma direção. Isso quer dizer que todos poderão, depois dele, ter a mesma chance de ir buscar esta representatividade política, a maior do Estado.

Ser governador de Santa Catarina não é somente uma grande conquista política, mas um sonho que a região, depois de tantas tentativas, tenha a possibilidade real de isso ocorrer. Mas como?

Da maneira como se colocou para ela acontecer. Ser audacioso, perspicaz, eficiente na costura e ter, mais do que tudo isso, coragem política para buscar esta ousadia típica de todas as regiões, principalmente a Norte e que, agora, pode acontecer. Política se faz com capacidade política de igual teor.

Não existe carinho, afrouxamento ou entendimento de leveza nas coisas que diz respeito ao controle. Ou se faz de cima para baixo, mandando um recado político ou, mole, é engolido como sempre foi das outras vezes. A forma como isso está sendo feito é de cima para baixo porque, se for ao modo contrário, não acontece.

A boca entorta conforme o uso do cachimbo. Se ele, Gelson Merisio, não chegar a ser o candidato, então porque está até agora no jogo?

A questão não é somente a candidatura, mas uma abertura de um novo tempo. Se ele saiu e não chegar, é um caso, mas se sair e chegar, começou outro tempo. Tempos de atenção plena de um novo começo de desenvolvimento.